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O que é Yoga?

Yoga vem da raiz sânscrita yuj que significa unir, juntar, ligar ou conectar. Seu uso original mais comum é amarrar cavalos a uma carruagem. 

O sânscrito é uma língua indo-europeia que se originou na Turquia moderna há pelo menos 10.000 anos. Este grupo linguístico espalhou-se para oeste na Europa e no Leste para a Índia. 

Derivações da palavra Yoga estão presentes em todos os idiomas deste grupo com no inglês yoke e no português “conjugar”. 

O uso da palavra Yoga evolui ao longo da história, mantendo este tema básico de união, unidade e conexão. Isso inclui:

  • Unir a alma individual à Alma Universal
  • Integrar corpo, mente e Espírito como base para o despertar espiritual
  • Reinar nos sentidos para que a mente se focaliza num ponto único para a meditação.

Yoga no Rig Veda – 5000 anos atrás

A palavra Yoga aparece como uma disciplina psico-espiritual pela primeira vez no Riga Veda de aproximadamente 5.000 anos atrás. 

O Rig Veda é um compêndio de 100 mil hinos dedicado a divindades védicas como o fogo, Agni, o sol Surya, e o vento ou respiração, Vayu

Os sacerdotes brâmanes utilizavam estes hinos em forma de mantras para realizar rituais em honra dessas divindades. 

A raiz yuj aparece várias vezes no Rig Veda em seu significado original de amarrar cavalos a uma carruagem, mas também é usada em um sentido simbólico. 

Em Rig Veda 5.81.1, O sacerdote, bem hábil em hinos, une, yunjate, a mente, manas, pelo pensamento, dhiyo, a divindade do sol, surya. Esta habilidade de focalizar a mente para unir-se ao Divino é a base de todas as outras definições de Yoga.

Yoga nos Upanishads – 3000 anos atras

Os Upanishads representam uma continuação dos Vedas, mas o praticante alcança a união com Deus diretamente em vez de utilizar a intermediação dos sacerdotes como nos mantras do Rig Vedas. 

A realização essencial dos Upanishads é que a alma individual, atman, é uma com a Alma universal, Brahman.

 Essa união está expressa em Maha Vakyas, Os Grande Ditados como em Ayam Atma Brahma, eu sou o Atma, a alma e Brahman, o universal (Mandukya Upanishad I.2.). Todas as técnicas e processos que sustentam esta união são chamados de Yoga. 

yoga̍m sthi̱rām i̍ndriya̱-dhāraṇām – Yoga é o controle dos sentidos 

O controle constante dos sentidos, é considerado yoga; Katha Upanishad 6:10/11

Neste verso, vemos o uso da palavra Yoga diretamente relacionado ao significado original de usar as rédeas da mente para controlar os cavalos dos sentidos. Esta imagem se repete ao longo da história do Yoga.

Yoga ektatvam prāna manasor indriyānām – Yoga como integração 

A unidade da respiração, da mente e dos sentidos, e depois a entrega de todas as concepções na mente, isso se chama Yoga.” Maitri Upanishad; 6.25

O meio para cultivar maestria sobre os sentidos é a sua integração com a respiração e a mente, mostrando que, no yoga, devemos primeiro nos integrar com aquilo que desejamos controlar. 

 Yoga ārogyam – Yoga é saúde

A perfeição no yoga, dizem, é demonstrado na leveza, saúde do corpo, na ausência de desejo, na clareza e agradabilidade da voz, no odor doce e nas leves excreções. Shvetashvatara Upanishad 2.13

Mesmo nessa época de Yoga antiga, já se vê o relacionamento íntimo entre a prática de Yoga e a saúde corpo-mente.

Yoga no Bhagavad Gita – 2,500 anos atras

O Bhagavad Gita é uma continuação da filosofia dos Upanishads em que nosso propósito de vida é a união do ser individual, atma, com o Ser universal, Brahman

Os Upanishads se focalizam na necessidade de se afastar do mundo para encontrar essa união. O Bhagavad Gita focaliza em agir e trabalhar no mundo para alcançar esta união. 

Nossa atividade no mundo para alcançar a união espiritual se chama Karma Yoga, que traz à tona todos os padrões de pensamento e sentimento que criam limitação e sofrimento. 

O processo de ver e liberar esses padrões na vida diária, Karma Yoga, é refletido nas definições de Yoga no Bhagavad Gita.

Yogaḥ karmasu kauśalam – Yoga é ação consciente

Aquele cujo é estabelecido na sabedoria, transcende aqui neste mundo tanto os bons quanto os maus karmas, portanto, une-se ao Yoga, Yoga é ação consciente. Bhagavad Gita 2.50

Ação consciente é a capacidade de enxergar claramente quem não somos (a personalidade condicionada) e quem somos (o verdadeiro Ser ilimitado). Karma Yoga envolve ação consciente cultiva atitudes e qualidades positivas e liberar atitudes e ações que causam sofrimento. A ação consciente é cultivada na vida diária, através do testemunho consciente, observando os padrões e tendências, sem reprimir, reagir inconscientemente ou identificá-los como “eu” e “meu”. 

A ação consciente também é a aceitação de nossos próprios padrões e tendências, reconhecendo que eles estão profundamente enraizados e, portanto, não serão liberados tão cedo. 

Samatvam yoga ucyate – Yoga é equanimidade

Estando firme na prática do Yoga, realize ações no mundo, mas sem apego, Arjuna, sendo indiferente ao sucesso ou fracasso. Pois equanimidade é a definição de Yoga.  Bhagavad Gita 2.48

Através da capacidade de agir com consciência, há um aumento natural na estabilidade psicoemocional, que nos permite viver com mais equanimidade. A essência da equanimidade é a capacidade de ver desafios, questões e problemas como oportunidades para transformação, e não como problemas para serem resolvidas,

Essa mudança de atitude é fundamental para a união com o nosso Ser Real, pois enquanto vermos a vida como algo que precisa ser consertado ou conquistado, estaremos sempre tendo de solucionar os problemas de fora para dentro, que segundo Yoga, só podem ser solucionados de dentro para fora. 

Duḥkha Saṁyoga Viyogaṁ – Yoga é a separação das causas do sofrimento

Yoga é a separação das causes do sofrimento (na personalidade condicionada) Bhagavad Gita 6.23

Esta definição enfatiza o papel do Yoga em liberar as podrões e tendências que causam sofrimento ao nível da personalidade condicionada. 

Essa identificação e o sofrimento que a acompanha são tão arraigados e inconscientes que a maioria das pessoas nem reconhece como os condicionamentos geram limitação e sofrimento. 

A prática de Yoga trará a tona essas crenças limitantes e vai gradativamente liberá-las. 

Yogaḥ Yuktaḥ – Yoga é moderação

Para aquele que é moderado na comida, na diversão, no sono e na vigília, cujos ações são disciplinados, o yoga destrói todo sofrimento. Bhagavad Gita 6.17 

Neste verso, vemos que, embora o Yoga exija disciplina, controle e maestria, é essencialmente a arte e a ciência do equilíbrio que evita os extremos. 

Este verso nos aconselha contra práticas rígidas e a austeridade excessiva.

Este equilíbrio é muitas vezes comparado à afinação de um instrumento musical. 

Se as cordas estão muito soltas, o som é desequilibrado e se as cordas estão muito apertadas, o som também é desequilibrado, mas quando o instrumento está perfeitamente afinado, o som é doce e harmonioso.

Yoga nos Yoga Sutras de Patanjali – 2.000 anos atrás 

Os Yoga Sutras de Patanjali são fortemente influenciados pelos Upanishads, mas têm outras influências importantes. A primeira é a filosofia Samkhya, uma ciência de libertação espiritual. 

A outra influência é o Budismo, que é uma tradição espiritual que focaliza na disciplina, na ética e, especialmente, na meditação. 

As definições de Yoga nos Yoga Sutras refletem essas influências, mas a mais importante é a meditação. 

Yogaḥ aṣṭāṅgayogaḥ – Yoga é Corporificado nos 8 Angas

yama niyamā ‘sana prāṇāyāma pratyāhāra dhāraṇā dhyāna samādhayo ‘ṣṭāv aṅgāni – Yoga Sutra 2.29

Os oito angas são considerados o coração do Yoga porque abrangem todas as facetas da prática. 

Começa com os fundamentos éticos, continua com as práticas para o corpo e a respiração, seguidas por uma introversão dos sentidos, o que permite concentração em um único ponto. 

Essa concentração serve como base para a meditação, que culmina em absorção meditativa, samādhi, como uma porta para o reconhecimento de puruṣa como nosso Ser real.

Yogaś citta vṛtti nirodhaḥ – Yoga é o aquietar das atividades da mente

O Yoga Sutras de Patanjali 2.3 define Yoga como aquietar a mente. Essa calma pode ser experienciada em três níveis, que são abordados ao longo dos Yoga Sutras. 

O primeiro é observar os pensamentos e emoções sem identificar-se com eles. 

O segundo nível é a experiência da mente silenciosa, que acontece gradativamente através da prática da meditação apoiada pelos demais angas de Yoga. 

O terceiro nível, que acontece na prática do samadhi é reconhecer que a natureza original da mente é silêncio.

Yogaḥ abhyāsaḥ – Yoga é pratica com disciplina

Yoga é uma experiência de união em vez de ser uma filosofia ou uma religião. 

Todas essas técnicas e teorias são maneiras de abrir uma porta para uma experiência de união que vai além das palavras e além da mente. 

Por isso, Yoga é sempre prática, e a teoria é só para guiar a prática. 

Yogaḥ samādhiḥ – Yoga é samadhi

Cada um dos angas do Yoga, quando praticado com sinceridade e esforço, nos prepara para a quietude completa da mente que é experimentada em Samadhi

Essa experiência é a essência da prática de Yoga, na perspectiva dos Yoga Sutras de Patanjali. 

Samadhi é um estado de profunda absorção meditativa, no qual nos concentramos exclusivamente em um único objeto de meditação e nos fundimos completamente com esse objeto, de modo que o meditador e o objeto da meditação se unam como uma única entidade.

Existem vários níveis de Samadhi e, à medida que aprofundamos nossa prática, nosso objeto de meditação torna-se cada vez mais sutil, até que é completamente transcendido e permanecemos na experiência de puro Ser consciente, além do mundo dos pensamentos, conceitos, teorias ou crenças. 

Yoga nos textos de Hatha Yoga de 1.000 anos atrás 

O corpo ganha importância nas práticas de Hatha Yoga, que começaram há 1.000 anos. Estas práticas que incluem os asanas e pranayamas visam fortalecer e purificar o corpo para que ele se torne um veículo para a transformação espiritual e, finalmente, um templo do Divino. 

Os textos de Hatha Yoga muitas vezes se referem ao corpo como ghata, uma panela de barro, que precisa ser “cozida” e purificada para que não se desmanche quando jogada na água da vida diária. 

Yogaḥ ghaṭa śuddhim Yoga é purificação e fortalecimento do corpo.

Como uma panela de barro não assada jogada na água, o corpo logo decai neste mundo. Asse duro no fogo do Yoga, a fim de fortalecer e purificar o corpo. Gheranda Samhita 1.8

Kevalam rajayogaya hathavidyopadisyateAs práticas de Hatha Yoga existem exclusivamente para alcançar Raja Yoga, meditação. HYP I.2

Os textos de Hatha Yoga têm influências dos Yoga Sutras de Patanjali. Mesmo com forte ênfase no desenvolvimento e purificação do corpo, todos os textos de Hatha Yoga clarificam que o desenvolvimento do corpo é um meio e não um fim em si mesmo. 

O fim é o reconhecimento do Ser real, que acontece através da meditação, chamada raja yoga, o Yoga do rei, sendo o Yoga mais elevado. 

Yogaḥ Saṁyogaḥ jīvātmanparamātmanYoga é a união da psique individual com o Eu transcendental.  Yoga Yājnavalkya (1.44)

Aqui, nós percebemos que a definição original de Yoga continua ao longo da sua história.

Yogaḥ sūryā candraḥ – Yoga é a união de sol e lua 

Yoga é a união do sol e da lua, do eu individual com o Eu universal e a unificação de todas as dualidades. Yogabija 89

Os textos de Hatha Yoga focam na integração de todas as polaridades da vida para no final encontrar união e harmonia. Essas polaridades são físicas como o lado direito e esquerdo do corpo e também psicológicas, como feliz e infeliz. 

Essas polaridades são incorporadas no corpo sutil na forma dos nadis Ida e Pingala. Através das práticas de Hatha Yoga, encontramos integração, união, centramento e harmonia, incorporado no sushumna nadi e na experiência de realização espiritual. 

Yoga como um todo

Yogaḥ Saṁyogaḥ – Yoga é União

O conceito de Yoga como união engloba uma ampla gama de significados, cada um dos quais contribui para o entendimento do Yoga como um todo. 

O significado final de Yoga como união é a junção da alma individual, Atman, com o Eu Universal, Brahman, que é a compreensão de que o objetivo primordial da jornada de vida de cada indivíduo é a união com o seu Ser Real, que é ao mesmo tempo o Ser Universal e a Fonte da Criação.

União com corpo – Começamos essa jornada de união no nível mais palpável: a união com o nosso próprio corpo. Embora nos relacionemos com o corpo como “eu” e “meu”, nosso relacionamento muitas vezes carece de profundidade ou intimidade real. 

De fato, nosso corpo é frequentemente tratado como um objeto ligeiramente estranho, usado pela personalidade cotidiana em sua busca por sobrevivência, reprodução e hierarquia social. 

Através do Yoga, nos unimos completamente ao nosso corpo, otimizando o seu funcionamento e transformando-o em um veículo apropriado para a jornada de união com o nosso Ser Real.

Exercício: Viaje pelo corpo parte por parte sentindo cada parte completamente como se fosse a única coisa que existe. Note que enquanto a consciência do corpo se aprofunda, a parte do corpo que estamos habitando cresce dentro da consciência. Ao final, sinta o corpo como um todo. 

União com a respiração – Essa união com o corpo serve como base para nos unirmos à nossa respiração, através do pranayama, a ciência da respiração yógica. 

À medida que desenvolvemos o domínio sobre a nossa respiração, equilibramos o sistema nervoso, reduzindo estresse e cultivando equanimidade, o que serve como um alicerce para a nossa jornada de união com o nosso Ser Real. 

A união com a respiração naturalmente desperta a consciência para o nosso corpo de energia sutil, uma dimensão expansiva do nosso ser que transcende completamente nossos pensamentos, sentimentos e crenças cotidianas, afrouxando, assim, a nossa rígida identificação com a personalidade.

Exercício: Respire nos pulmões individualmente, depois nas partes anterior e posterior dos pulmões, em seguida, nos lados do corpo utilizando a narina do lado que estamos focando. Finalmente, pratique a respiração das narinas alternadas juntamente com os lados do corpo. Inale pela narina esquerda enviando o ar para o lado esquerdo do corpo, exale pela narina direita focando no lado direito do corpo. 

União com a mente – A união com a nossa respiração e com o nosso corpo de energia sutil cultiva uma expansividade em nosso ser psicoemocional, que nos permite olhar para ele com mais abertura e objetividade. 

Por fim, passamos a enxergar a mente cotidiana, manas, não mais como a nossa verdadeira identidade, mas como um lugar onde os padrões limitantes de pensamentos, sentimentos e crenças habitam. 

O primeiro passo para a liberação desses condicionamentos é nos unirmos a eles profundamente de modo a tomar consciência de como eles causam sofrimento e limitação. 

Através de uma maior intimidade e consciência do nosso ser psicoemocional, vemos que a personalidade é, na verdade, um conjunto de condicionamentos na forma de instintos evolutivos de sobrevivência e influências da cultura, sociedade e família, todos distintos do nosso Ser Real. 

Exercício: Focalize sua atenção em um desafio que está enfrentando na sua vida atualmente. Sinta este desafio em seu corpo, notando a localização, a cor, o peso, o formato, a densidade, e outras características. Simplesmente observe sem tentar modificar ou eliminar. Note como o espaço criado cultiva objetividade que permite mais relaxamento e clareza. 

União com a mente superior – Esse gradual reconhecimento da natureza limitante dos condicionamentos da personalidade naturalmente desperta a nossa mente superior, buddhi, que nos permite testemunhar pensamentos, sentimentos e crenças limitantes sem reprimir, reagir inconscientemente ou se identificar com eles como “eu” e “meu”. 

À medida que despertamos a mente superior, o testemunho torna-se espontâneo e natural, gradualmente liberando as tendências de negatividade, hostilidade, inadequação e incapacidade. 

Essa união com a nossa mente superior através do testemunho consciente é especialmente importante nos momentos em que experimentamos perda, dor e sofrimento, uma vez que, por trás de toda experiência de limitação, sempre existe a possibilidade de enxergar uma crença limitante, que é a causa da dor psicoemocional. 

Exercício: Meditação da prateleira

União com o Ser Real: Através da consciência e liberação de pensamentos, sentimentos e crenças limitantes, um espaço é criado para a compreensão da definição essencial de Yoga como união. Esta união seria uma união com o Ser Real, que é a pura consciência, inerentemente plena, o Ser Universal no coração de toda a criação, cuja verdadeira essência é união.

Exercício: Focalize nas qualidades inerentes do Ser real: harmonia, plenitude, paz, ilimitação, desapego, clareza, destemor.

meditação de ano novo

 

Por Joseph Le Page
Diretor e Co-fundador da Editora Yoga Integrativa

Shiva - Yoga Integrativa

Sugestões de uso do Guippy

Cada instrução de um asana é precedida de um símbolo colorido associado ao Kosha em questão. Essa abordagem reforça a filosofia Yoga Integrativa, na qual os asanas servem como veículos de exploração e integração da pessoa como um todo, através de todas as dimensões do ser.


Há variadas formas de se trabalhar a prática das posturas através dos Koshas:

  • Selecione um asana, e pratique-o diversas vezes, incorporando progressivamente, dia após dia, um nível mais sutil e profundo de exploração. Por exemplo, inicie seguindo e incorporando apenas as instruções físicas desse asana. Depois, num segundo momento, focalize a prática desse asana em um nível mais sutil, e assim por diante. 
  • Nas posturas assimétricas, tais como a Postura da Árvore (#61) e Triângulo (#6), siga as instruções físicas para um lado e as instruções mais sutis para o outro lado.
  • Escolha, inicialmente, posturas mais fáceis para prolongar seu tempo de permanência, tais como a Postura do Joelho ao Peito (#19) e a Postura da Criança (#52), e desenvolva a habilidade de trabalhar com todas as instruções, enquanto permanece no asana. Com a prática, você pode, gradativamente e confortavelmente, aumentar o tempo de permanência em outras posturas. As posturas de Pé, como Herói I (#4) e Herói II (#3), são indicadas para treinar essa permanência mais prolongada.

Shiva - Yoga Integrativa

 

  1. Leia uma sequência de instruções de um asana com atenção e memorize-as. Pratique o asana sem consultar as instruções. Depois, retorne à ficha e avalie a sua capacidade de se lembrar dos detalhes.
  2. Escolha aleatoriamente uma ficha do Guippy. Pratique o asana ou ensine-o a outras pessoas.
  3. Escolha uma categoria de asanas para cada dia da semana, praticando várias posturas dessa categoria por dia.
  4. Monte uma mini prática de asanas, escolhendo de uma a três fichas de cada categoria, dispondo-as numa sequência fluida, respeitando a ordem das categorias no Guippy. Esta é uma excelente maneira de criar sequências variadas.
  5. Monte uma miniatura, escolhendo aleatoriamente de dez a vinte fichas, de qualquer parte do livro. Em seguida, organize-as da maneira mais fluida e equilibrada que puder.
  6. Selecione de cinco a dez posturas entre as suas prediletas, e organizando-as em um formato de mini prática pessoal.
  7. Selecione de dez a vinte posturas entre as que você considera mais desafiadoras, criando uma intenção de incluir pelo menos duas delas na sua prática pessoal diária.
  8. Escolha 2 fichas de cada categoria. A 1ª sendo um asana que você considera o mais fácil da categoria e a 2ª, um dos asanas mais desafiadores. Monte uma mini prática, na ordem de categorias do Guippy e acompanhe o resultado de sua experiência.
  9. Logo após as fichas da seção dos Aquecimentos, o livro oferece três séries completas de asanas: nível I, II e III. Há várias formas de combinar as fichas com estas séries:
  • Selecione uma destas séries, iniciante, intermediário ou avançado. Escolha uma das categorias, como por exemplo as Posturas de Pé. Separe as fichas destes asanas praticando apenas esta mini sequência.
  • Depois de ter completado separadamente todas as categorias de um dos níveis desse nível escolhido, reúna todas as fichas da série completa e pratique toda a sequência.

Leia também: Benefícios do Pranayama

  1. Escolha uma ficha para trabalhar com as instruções energéticas, Pranamayakosha. Posturas sugeridas: Gato (#11), Arado (#72), Equilíbrio na Meia Lua (#64), Árvore (#61), Flexão de Pé com as pernas unidas (#60), Lua Crescente Deitada (#48) e Ponte (#42).
  2. Escolha uma ficha para trabalhar com as instruções psicoemocionais, Manomayakosha. Aberturas de quadril, como o Sapo (#26) são boas para essa prática.
  3. Escolha fichas para trabalhar com as instruções mais sutis, Vijnamayakosha e Anandamayakosha. Bons exemplos incluem: Posturas deitadas, como Joelho ao Peito (#19), que facilitam uma permanência mais prolongada, como a Criança (#52), Meia Vela (#71), Postura de Relaxamento (#76) e posturas que naturalmente cultivam internalização dos sentidos, como a Torção Deitada sobre o Abdômen (#34).
  4. Escolha uma ficha e conduza um  aluno a entrar no asana dando o mínimo de instruções possível. Tente fazer isso com as Posturas de Equilíbrio que geralmente requer instruções breves, pois os iniciantes tendem a não ter habilidade de mantê-las por muito tempo.
  5. Escolha uma postura desafiados, na intenção de prolongar, com conforto, seu tempo de permanência. Use acessórios para fornecer apoio ao asana e siga todas as instruções. Experimente, por exemplo, o Equilíbrio na Meia Lua (#64), que pode ser praticada com as costas contra a parede.
  6. Leia alguns dos benefícios e cuidados enquanto os alunos permanecem na postura. Especialmente para posturas que facilitam uma permanência mais longa, como a Criança (#52) e Joelho ao Peito (#19).
  7. Escolha uma postura e guie lentamente um aluno, através dos 5 koshas, com pausas entre as instruções. O aluno permanece por até 5 minutos na postura. Acompanhe as transformações ocorridas. Posturas de flexão (seção azul) são excelentes.
  8. Crie um jogo de memória baseado nas Qualidades Essenciais, Bhavas. Um aluno sorteia uma ficha de asana e diz sua Qualidade Essencial, enquanto os outros tentam lembrar da postura que desperta essa qualidade. Depois sugira o contrário, um aluno sorteia um asana e os outros tentam lembrar da Qualidade Essencial despertada.
  9. Pratique progressivamente os asanas do Guippy, utilizando de uma a cinco fichas por dia. Continue praticando essas posturas até se sentir confortável ao nível dos Cinco Koshas, e então passe para as próximas. Ao completar sua jornada, você terá vivenciado mais profundamente o universo multidimensional da prática dos asanas, no espírito de Yoga Integrativa.

 

Esperamos ter ajudado você a compreender melhor como usar o seu Guippy!

Visite nossa loja e confira este e outros produtos da editora Yoga Integrativa!

Festival de Yoga - Yoga Integrativa

Festival de Yoga reúne referências brasileiras em Florianópolis, na Páscoa

Florianópolis se prepara para receber o Festival Literário de Yoga – FLY, uma vivência única para todos que apreciam a filosofia do Yoga e desejam aprofundar seus conhecimentos.

 

Com uma programação cheia de vida, o evento promoverá grandes encontros – rodas de conversas – entre escritores, professores, estudiosos e formadores do Yoga.

Práticas de Yoga, meditação e vivências sensoriais também farão parte do evento. 

 

Além disso, o festival terá uma mostra cultural com uma feira de produtos sustentáveis; literatura do Yoga; atrações musicais; e exibição do documentário Muco – contradição na tradição, dirigido por Oberom, premiado em 20 festivais internacionais, sendo 13 de melhor documentário.

 

Serão 3 dias de imersão (7,8 e 9 de abril de 2023) em frente ao mar, no Hotel Selina na Praia Mole em Florianópolis/SC.

 

Dentre os palestrantes convidados do festival, está o professor, escritor, mestre de Yoga e cofundador e diretor do Centro de Yoga Montanha Encantada, um dos maiores centros de retiros de Yoga da América Latina, Joseph Le Page além de nomes como 

Thiago Leão, do Instituto Hermógenes, Sônia Felipe, Thales Nunes, entre outros.  

 

Confira a programação completa acessando o site oficial do evento: https://yoga-se.com.br/fly/

 

Para mais informações: marketingyogaintegrativa@gmail.com

Aprender e ensinar Yoga pode ser fácil e prático com o GUIPPY!

Aprender e ensinar Yoga nunca foi tão fácil!

O Guia Prático de Posturas de Yoga é um programa de estudo completo. Ele traz o método Yoga Integrativa de forma didática para yogis praticantes e professores. E ainda vem com um aplicativo com mais de 1.000 vídeos para que você possa acompanhar tudo no seu celular ou computador.

O GUIPPY foi feito para integrar saúde física, equilíbrio energético, harmonia psicoemocional e o desabrochar espiritual.

O que tem no GUIPPY?

Saiba mais acessando o vídeo do Youtube!

Um fichário com informaçōes do mundo do Yoga

Cada ficha tem um Ásana,que são as posturas físicas do yoga, categorizadas de acordo com os Chakras, os centros de energia vital do corpo. São 76 posturas com instruções detalhadas e os benefícios no nível do corpo físico, dos chakras, da mente e das emoções, e do nosso ser espiritual mais profundo, o coração e a essência do Yoga.

As posturas são ilustradas, incluindo suas modificações e variações mais comuns.  Em cada ficha, você encontra o simbolismo daquele Asana; seus benefícios para os sistemas corporais, e os Chakras, Prana Vayus e Doshas do Ayurveda envolvidos. E você pode retirar as cartas do fichário e levar para onde quiser!

O Guippy é a ferramenta perfeita para ampliar sua perspectiva sobre a Yoga, sobre  você mesmo e o sobre mundo.

Conheça este e outros materiais da Editora Yoga Integrativa através da loja virtual Yoga Integrativa.

Namaste!

Setembro Amarelo - Prevenção ao Suicídio

Setembro Amarelo – Prevenção ao Suicídio

Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, organiza, em território nacional, o Setembro Amarelo®. 

O movimento é a maior campanha anti estigma do mundo! Em 2022, o lema é “A vida é a melhor escolha!” e diversas ações já estão sendo desenvolvidas. 

 

O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo. De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde – OMS em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 01 milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia. 

 

Embora os números estejam diminuindo, sabe-se que praticamente 100% de todos os casos de suicídio estavam relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade. 

 

Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave. É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos.

 

A prática de yoga é indicada para reduzir sintomas de ansiedade e depressão, que estão associados ao pensamento suicida. 

 

Fonte: https://www.setembroamarelo.com/

 

 

Conheça a Sangha de Professores de Yoga e Yogaterapeutas Integrativa!

Sangha quer dizer “comunidade” e essa é exatamente a intenção de nossa nova associação de Professores e Yogaterapeutas Integrativa.

Através desta comunidade, temos a possibilidade de interagir e compartilhar sobre nossas vidas como Professores de Yoga, desde perguntas sobre a vida espiritual até perguntas práticas sobre como gerenciar um estudo de Yoga.

A Sangha está ancorada pela Professora Rosana Reginatto, conhecida e querida por muitos alunos Yoga Integrativa, que tem abundante experiência em todas as áreas de Yoga Integrativa e Yogaterapia Integrativa.

Conheça os benefícios para os associados da Sangha de Professores e Yogaterapeutas Integrativa:

1. Todos os nucleados ganham 5% de desconto em todos os cursos promovidos pelo Instituto Yoga Integrativa.

2. Todos os nucleados ganham 5% de desconto sobre todos os produtos da Editora Yoga Integrativa, tanto no varejo como no atacado, além dos descontos vigentes na data da aquisição.

3. Todos os nucleados que indicarem alunos para a participação em cursos, ganham um crédito equivalente a 5% do valor total do curso. Os créditos poderão ser utilizados em até 02 (dois) anos, desde a sua constituição, em cursos oferecidos pelo Instituto, podendo ser também doados para terceiros.

4. Os membros nucleados, que venham a trazer um grupo para a locação no Centro de Yoga Montanha Encantada, receberão 5% de desconto sobre o valor total da locação do grupo.

5. Todos os nucleados têm garantida a possibilidade de se inscreverem para participar como assistentes nos cursos de Yoga Integrativa.

6. Todos os nucleados participam anualmente de um sorteio para uma inscrição em curso de uma semana, promovido pelo Instituto Yoga Integrativa.

7. O Inscrito tem acesso a uma conta fechada no Instagram e no grupo de Whats, onde será o canal de contato direto entre todos.

8. O inscrito terá seu espaço/nome com sua foto divulgada em nosso site.

Como participar da Sangha de Professores e Yogaterapeutas Integrativa?

Todos os nucleados deverão contribuir com a anuidade no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais). Após o pagamento da anuidade do primeiro ano, existem duas maneiras de realizar esta contribuição para os demais anos:

1- O nucleado organiza na sua comunidade um evento anual de promoção de Yoga Integrativa e da Montanha Encantada. Neste evento, o nucleado oferece aula de Yoga gratuitamente para a comunidade e também divulga a Yoga Integrativa, a Montanha Encantada e o programa Coração Saudável. Este evento também poderia ser oferecido por um grupo de professores ou Yogaterapeutas, e seria considerado válido para todos os profissionais que participassem. O evento deverá ser promovido nas mídias sociais e também deverá ser divulgado nas mídias do Instituto Yoga Integrativa.

2- O nucleado deverá contribuir com uma anuidade de R$ 50,00 (Cinquenta Reais).

Vai ser muito auspiciosa a Sangha Integrativa! 

Vamos juntos?

Para mais informações

Fone: (48) 3254-2112
E-MAIL: programas@yogaencantada.org